Deserto de Miragens Presunçosas

Como esperei por apenas um olhar

Oh querida! Vivo sóbrio por ti a suspirar

Sempre próximo, mas não perceptível.

Estará a esperança sepulta em mim?

Às vezes nos longos delírios da febre

Invoco em desespero por ti somente

Mas sei que nunca iria escutar a suplica

Agora tão longe estais de mim novamente...

Lembro-me de teu sereno semblante

Ainda detenho essa imagem dentro de mim.

Perdido num instante que passou e preso fiquei...

Por noites interas a sonhar com você

Afogado em minhas magoas eternas

Vivo só num deserto de miragens presunçosas.

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 18/08/2006
Reeditado em 18/08/2006
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