Deserto de Miragens Presunçosas
Como esperei por apenas um olhar
Oh querida! Vivo sóbrio por ti a suspirar
Sempre próximo, mas não perceptível.
Estará a esperança sepulta em mim?
Às vezes nos longos delírios da febre
Invoco em desespero por ti somente
Mas sei que nunca iria escutar a suplica
Agora tão longe estais de mim novamente...
Lembro-me de teu sereno semblante
Ainda detenho essa imagem dentro de mim.
Perdido num instante que passou e preso fiquei...
Por noites interas a sonhar com você
Afogado em minhas magoas eternas
Vivo só num deserto de miragens presunçosas.