Quem pode?

Meu raciocínio é ilógico,

Esquisito, turvo e estranho.

Pensamento meio desgarrado,

Idéias de todo tamanho.

Vejo coisas que não são,

Sei de coisas que não acredito.

Lá fora, tudo é calculável,

Aqui dentro, mora um infinito.

Sendas largas e estreitas,

Salvação, mentes perdidas,

Sonhos dizimados pela fé

Arrastam almas já sem vida.

De camarote, sem graça,

A gente ri como pode.

Ri do, "quem pode, pode

Quem não pode se sacode"

E até do pouco que pode.

E, vêz em quando, dá bode.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 01/06/2010
Reeditado em 01/06/2010
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