O Pródigo II

Já não me desce esta lavagem

De porcos

Nem mais suporto estas mãos calejadas.

Rezo a Deus pra eu ser paciente

Quando meu senhor

Grita dizendo que não trabalho correto.

Que saudade da casa do meu Pai!

Lá nada me faltava,

Lá eu era um Príncipe,

Aqui um mero servo indigno

De sequer merecer elogios

No que faço.

Esta não é a vida que pensei que fosse!

Aqueles não eram os amigos que pensei.

Na taberna onde tanto comprei, hoje,

Sem dinheiro, sequer me oferecem

De cortesia um copo d’água.

Que saudade da casa do meu Pai!

Estou voltando arrependido.

Arquelau de Satna
Enviado por Arquelau de Satna em 17/06/2010
Código do texto: T2324649
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