DESESPERO

Se me perguntas se sou feliz

Não me envergonho de lhe dizer

O destino assim não quis

E o que eu posso fazer

Me consumir em lágrimas

De nada vai resolver

Só me resta ir virando páginas

Pra tentar me manter

Nado numa insegurança

Perigando me afogar

E mal vejo esperança

De algo que possa me salvar

Meu presente de mão atadas

Olha o futuro ameaçado

Todas as Possibilidades dilaceradas

Pelas escolhas do passado

Hoje luto pra conquistar

O que no ontem me foi negado

Para que amanha, eu possa me olhar

Com um pouco mais de cuidado

Pois não vejo com bons olhos

A pessoa que hoje sou

Sou chumaço, sou molhos

De uma migalha que não vingou

Meu amanha, tão obscuro

Causa-me imenso pavor

Não me preparei para o futuro

Acreditando no amor

É que não sou mais criança

As marcas do tempo não me deixam esquecer

Se a solidão for minha herança

Não terei como sobreviver

Aléssya
Enviado por Aléssya em 18/06/2010
Código do texto: T2326731
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