A última fuga

Dia qualquer por entre escombros,

Eu vejo ainda as pegadas no céu,

e anjos andando sobre a Terra

chorando ante as tragédias humanas

Os filhos dos homens se matam

como os animais que sempre foram

a guerra é inevitável, os justos se calam

crianças assassinadas, mortem sem que corram

A dama da morte às acolhe como mãe

Num lar sem dor ou necessidade

Os mais corajosos correm até ela de braços abertos

Despencando do alto de grandes prédios

Calma, verás que a dor é passageira...

Paga teu pecado, mergulha na eternidade

Escreve a última carta com o sangue de teu pulso

Faz tua poesia viver a eternidade.

"Aquela vida passado é, meu amor

bem vindo ao teu novo começo" diz a dama

"Onde tudo é tão real quanto o teu sonho

e cada desejo é a tua realidade"

Um Eduardo Qualquer
Enviado por Um Eduardo Qualquer em 20/06/2010
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