Uma carta, um recado e uma nódoa de sangue!

Quando pensamos que já estamos no fim, o mundo parece mais calmo...

Talvez seja a simples sensação de não fazer mais nada,

Nada existi além do abismo

Nada prevalece na destruição sem fim

O holocausto dos fracos

O fracasso dos derrotados

A humilhação sofrida por muitos

Somos marionetes controladas por imundos

Em fim paradigma do desespero

Ilusão do devaneio

Que venha o fim

Que ele não se esqueça de mim

Não foi um tiro que me mostrou sua face

Não foi o sangue que neste sofrimento deu realce

Apenas o cheiro mórbido das lembranças de nosso passado me enterrou...

Do barro tudo começou

Ao barro tudo terminou

Pelo menos para alguém

Quem dera eu ser ninguém

Assim não faria tanta tristeza aos que amo.

Sinto o palpitar do peito já denso

A falta repentina de ar nas minhas correntes sanguíneas

Tudo se passou num instante...

A morte enfim deu-lhe seu beijo e o levou quando seu coração parou,

...Ficando num pedaço de papel riscado a lápis e molhado seu ultimo desejo e pensamento...

Adeus amor.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 30/07/2010
Reeditado em 20/10/2016
Código do texto: T2408310
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