Morto e louco.

Importância das coisas

Geral nascente de perto

Quando olhos, só restam

Talvez fosse, concepção

Mas, rasga o peito

E nada pode ser feito

Aceitar, porque forças

Não deixam atitudes vencer.

Corrente na contramão

Parece querer não ter destino

Afogando sonhos incontestes

Dos próximos iludidos

Pela esperança de futuro.

É pior do que em segredo

Porque ao vivo na vida

Tomba o seio já triste

E de lá tira o coração

Restando só a dor no sofrido

Que sem o sentido cerebral

Como um morto que vaga

Nas trevas da terra.

O corpo ressecado crivado

A angustia massificada e presa

Marcas profundas e abertas

Qual sonho virá depois?

Já é guerra psicológica

E nada tem o valor

Que a vida pretendia.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 17/09/2006
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