O consolo que me resta

Descamba no arrimo da minha sobriedade

cada beijo, cada abraço,toda alegria,

agora incide em mim, apenas:

mínimas lembranças.

Lembanças do que é amor.

Vivido em gozo de felicidade

em cada dia, cada sorriso,

levado pelas ondas e júbilo

do meu modésto prazer.

Lebranças que me faz agora

Chorar e sorrir a agonia da solidão

Deixada como melhores momentos

Tudo que vivemos ao embarque desse amor.

Agora, velo-me a ígreme desesperaça de viver,

pois, já não vale mais a vida,

se não te tenho, se não te vejo.

se me despe desse sentir você.

Se não velejamos mais este barco

que conduzimos nesse mar que agora finda,

Naufrago. Naufragamos...

Morro no consolo do que me resta

desse amor que vivemos:

Apenas lembraças.

Lembranças do que valeu a pena.

CALIXTO
Enviado por CALIXTO em 21/09/2006
Código do texto: T245799
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