Cotidiano
No olhar inocente, pulsa o abandono
Transbordando nadas e vazios...
Cenário cruel. Noite solitária
Meu cotidiano
Coração vazio. Rastro de silencio
Palavras choram
Inquietude. Pensamentos imprudentes
Meu cotidiano
No doce embalo, o perfeito abandono
Momentos escuros . Alma mutilada
Dedilhando saudades...
Meu cotidiano
Mãos tateando tristezas
Eterna nostalgia
Dor, lágrimas e saudades
Meu cotidiano
Vento gélido, liberdade aprisionada
Mistério imponderável, versos tristes
Te necessito, te busco
Meu cotidiano é sopro do abandono