Cotidiano

No olhar inocente, pulsa o abandono

Transbordando nadas e vazios...

Cenário cruel. Noite solitária

Meu cotidiano

Coração vazio. Rastro de silencio

Palavras choram

Inquietude. Pensamentos imprudentes

Meu cotidiano

No doce embalo, o perfeito abandono

Momentos escuros . Alma mutilada

Dedilhando saudades...

Meu cotidiano

Mãos tateando tristezas

Eterna nostalgia

Dor, lágrimas e saudades

Meu cotidiano

Vento gélido, liberdade aprisionada

Mistério imponderável, versos tristes

Te necessito, te busco

Meu cotidiano é sopro do abandono

Rozeli Mesquita
Enviado por Rozeli Mesquita em 01/09/2010
Código do texto: T2471897
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