Se eu(tu) morrer(es) aos poucos

Peça(o) ao dia que nasça cinza

Que as nuvens tomem conta do céu

Que possa(s) chorar toda essa chuva

Que dilacera teu(meu) coração de papel

A mão que eu(tu) segurava(s)

Agora de mim(ti) se despede(s)

Com um adeus tão profundo e doído

Que no meu(teu) horizonte se perde

Não sei(sabes) o que está(s) reservado

Nos próximos passos desse caminho

Mas se minha(tua) jornada terminasse hoje

Sentiria(s) a tristeza de estar sozinho

Porque te(me) dizem que tudo passa

Que tudo é superfície

E não se importam de verdade

Mas o Amor da divindade

Independe do que eu(tu) disse(s)

amilessej
Enviado por amilessej em 29/09/2010
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