Se eu(tu) morrer(es) aos poucos
Peça(o) ao dia que nasça cinza
Que as nuvens tomem conta do céu
Que possa(s) chorar toda essa chuva
Que dilacera teu(meu) coração de papel
A mão que eu(tu) segurava(s)
Agora de mim(ti) se despede(s)
Com um adeus tão profundo e doído
Que no meu(teu) horizonte se perde
Não sei(sabes) o que está(s) reservado
Nos próximos passos desse caminho
Mas se minha(tua) jornada terminasse hoje
Sentiria(s) a tristeza de estar sozinho
Porque te(me) dizem que tudo passa
Que tudo é superfície
E não se importam de verdade
Mas o Amor da divindade
Independe do que eu(tu) disse(s)