Poema confuso...

Permanecemos perto, parece... pois uma muralha nos separa...
Sozinha, fico... Ficando a ver as horas passando lentamente!

Ele dorme, escuto a respiração, e pontadas em meu coração!
Anos, dias, minutos... Uma vida!

Nada, não é nada insisto em mentir pra mim!
Enganar-me que feio... Mas tenho feito isso!

Meu feitiço... Mas sou boa, não sou má... Verdade!
Hoje num poema confuso... Quero falar gritar... Ate meus sentimentos calarem!

Ferida dormir, virar, olhar o escuro e tentar adivinhar o que não consigo...
Rolo, na verdade me viro não posso movimentar-me... Acordá-lo-ia do sono profundo!

E nossos mundos poderiam defrontar-se, e ai?
Fugir? Calar?

Noite longa!
Sei que dormi... Sonhei, longe estava, mas voltei!

É madrugada...
Frio... Escuto uma música longe!

Abraço-me aos cobertores!
Cansada, preocupada!

Quantas vezes senti sono, e não podia dormir!
Agora queria tanto adormecer e não consigo!