S.O.S.

Tudo bem?

Assim é o começo...

Até mais!

Assim é o final...

No meio, fica o contexto,

Da história do casal.

Esse é o normal.

Mas, o que dizer dos anormais.

Não tem começo,

Tem meio; sem fim...

Na anormalidade de hoje

Causa espanto e pede socorro

As bodas de ouro.

Simples fantasias

No carnaval da vida.

Como blocos na avenida

Vão elas, todas perdidas...

São conduzidas pelo som,

Não enxergam nada

Mas ouvem bem.

Por isso confundem-se

E em outras avenidas vão,

Pelos sons que ouvem...

Que confusão essa;

Tanta fantasia perdida.

No fim, as avenidas,

Levam sempre pro mesmo lugar;

“A apoteose da vida”,

Onde todos juntos

Vão pedir socorro

Pela festa fenomenal.

E os anormais, passam a ser normais,

Na hora em que ser normal

É ser como dantes era

E hoje, é considerado anormal.

A razão pede socorro!

PEREZ SEREZEIRO

José R.P. Monteiro – SCSul SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 01/11/2010
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