Brumas do Tietê

Fecho o nariz e ando
Passos sem ritmo
Entre carros velozes
A um milhão de graus do seu coração

Outro dia,outra canção
Contamos mentiras
Para não vivermos sozinhos
O vento fascina

Não sabemos nada 
De nós mesmos
não sabemos nada
de ninguém

Sombras que se tocam
Sombras que se dividem
Sombras que apunhalam
Sombras que se pisam

Noite escura
Faróis altos
Caminhamos sem descanso
Em busca da solidão perfeita...

Carlos Assis
Outubro 2006
carlos assis
Enviado por carlos assis em 08/10/2006
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