PLEBEIA

Enquanto deitada solitária, inquieta e triste
Naquele mundo não poderá mais ficar
É hora de dar adeus e não mais alimentar.
A dor profunda como punhal desferido no corpo
E que fique cravado até o final.
Melhor que não seja retirado para não sangrar
E não ganhar grandes quelóides para relembrar.
O encanto de cinderela passou à meia noite.
Agora só resta o sapatinho de cristal.
09/10/2010
Eliane Auer (Moça Bonita)
Enviado por Eliane Auer (Moça Bonita) em 09/11/2010
Reeditado em 22/12/2010
Código do texto: T2605209
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