Mataram a vida

A arte imita a vida

A vida imita a morte

E nesta loucura toda

Eu vivo a vida sem sorte.

Correndo pelas florestas

Voando dentro do chão

Encontro-me caído e morto

Apodrecido no chão.

Abro os olhos para a vida

E vejo a arte morrendo

E a história sendo distorcida

Enquanto eu vivo a vida correndo.

Jequié, 12 de abril de 1991

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 29/11/2010
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