Granada do tempo

Eu a vejo sempre

Quando fecho os olhos

E isto é real

Palavra desintegrada

Então escrevo

No verso a faço livre

O mundo faz sentido

Quando fecho os olhos

O próximo passo

É crer nos sonhos

Viver até o fim do tunel

Alma explodida

As lágrimas não falam

As lágrimas cantam

As lágrimas rolam

O destino do coração

É parar de uma vez

Cessar a longa agonia de viver

Deixa que eu lhe sinta

Deixa que eu lhe sirva

Um pouco mais

Tudo transparece

Antes de amanhecer

Instável manto da ilusão

A morte sempre

Esta um passo

Atrás de nós

As lágrimas não falam

As lágrimas cantam

As lágrimas rolam

carlos assis
Enviado por carlos assis em 19/12/2010
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