DESCREVENDO O POETA

DESCREVENDO O POETA

E u era como um animal feroz,

D emasiadamente forte e irracional,

S abia do meu poder e do meu limite,

O nde exigia sabedoria usava a força,

N o mesmo instante que era audacioso e amoroso.

A gora eu era apenas marionete,

P orque havia caído no laço do Amor,

A inda que fosse verdadeiro este sentimento,

R essoava no peito a dor do desdém,

E nquanto buscava explicações infundadas,

C orria o tempo e ia embora a esperança,

I nconcientemente perdido e confuso,

D dissolvia em lágrimas meu amor,

O descaso feria de morte o animal forte e feroz.

B astava as lágrimas para explicar,

O tamanho da dor que eu sentia,

N ada era maior no momento,

F icava perplexo diante de tamanha força,

I sso tudo era inexplicável, o sofrimento aumentava,

M eus sentimentos se agigantavam dentro do peito.

P oderia agir ferozmente, mas faltavam forças,

A gora o caminho a seguir era incerto e escuro,

G ostando ou não me encontrava na escuridão da noite,

A ndando em círculos com a lua Rainha da noite,

N egava–me a sofrer, mas não tinha escolha,

I ndo cair nos braços da SOLIDÃO.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 09/01/2011
Código do texto: T2718142
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