Completamente perdida


Sei os caminhos dos nossos beijos
e os espaços molhados
por onde descansam nossas línguas.
Sei por onde cansar minhas mãos
e os lugares preferidos
dos teus desejos proibidos.

Sei tudo!
Sei?
Sei mesmo?
?
?
?

NADA!
SEI NADA! NADA DE NADA!
A única certeza que tenho de ti
é a de que nada sei de mim em ti!
Nem ao menos o que encontrarei escondido
por entre as dádivas incandescentes
(ou indecentes?)
das tuas coxas entreabertas...
Amor ou prazer? Ou os dois?
Entendo de ação, mas... e do teu coração?



São Paulo, 24 de novembro de 2009 - noite de chuva intensa.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 15/01/2011
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