EU QUERO CHORAR!
Há um tempo para rir, e um tempo
para chorar... Mas então, quando será
meu tempo para rir? Eu já esqueci quando
foi que minha alma riu e meu coração a
acompanhou, quando meus lábios
emitiram sons que pareciam risos...
Preciso de um tempo para chorar,
para chorar de verdade toda a mágoa,
toda a dor reprimida nos risos falsos
com que me escondo da verdade: que
meu ser inteiro dói de solidão, de tristeza
não admitida, camufladas sob uma expressão
estóica ou impassível...
Tenho que abrir as comportas, deixar
transbordar a caudal de lágrimas ardentes,
lavar a alma, apagar do coração, como as
ondas apagam da areia, todos os vestígios
de um passado cujas lembranças laceram,
corroem como ácido, sem piedade...
Por que não consigo libertar - me de tanta dor?
Por que não consigo chorar, se esse seria o
bálsamo curador das minhas cicatrizes abertas
há uma eternidade? Por que choro ouvindo uma
música, lendo uma poesia e não pela minha dor?
Eu quero chorar!! Deus, oh, Deus... Liberta - me...
Deixa que eu me dilua no sal da minhas lágrimas,
que eu evapore, nelas, me torne nuvem distante,
bem distante de tudo que me consome, e que
quando chegar à chuva, seja pura e cristalina...
Quanto pesar, no coração, incrustado como se
parte dele fosse... E não consigo uma alegria
autêntica, uma sensação de felicidade plena
para que se solte, para que haja uma esperança
de transformação nessa vida simulada...
Estou cansada...Tão cansada de sonhar, de
esperar por um sentimento puro, verdadeiro,
que me absorva, me leve a redescobrir a alegria
pura de um dia amar e ser amada sem medo
de novamente ser ferida, violentada na minha essência...
Esperanças inúteis... A cada dia mais me convenço
De quanto é inútil sonhar com um amor assim...
Brincam, apenas brincam de amar, os seres frios,
insensíveis que jogam as sementes de uma ilusão,
deixam - na florescer e depois... Calcam - nas com
os pés...
Sorrir? Rir? Mas como, se tudo é mentira,
se todo sentimento é vão, se todo momento
é silêncio, se no coração que ama, o amor se
revolve em escuridão, só, sem a esperança
de um dia ser ao menos compreendido?
Um dia, talvez tarde demais, entendam
a importância de um amor verdadeiro...
Há um tempo para rir, e um tempo
para chorar... Mas então, quando será
meu tempo para rir? Eu já esqueci quando
foi que minha alma riu e meu coração a
acompanhou, quando meus lábios
emitiram sons que pareciam risos...
Preciso de um tempo para chorar,
para chorar de verdade toda a mágoa,
toda a dor reprimida nos risos falsos
com que me escondo da verdade: que
meu ser inteiro dói de solidão, de tristeza
não admitida, camufladas sob uma expressão
estóica ou impassível...
Tenho que abrir as comportas, deixar
transbordar a caudal de lágrimas ardentes,
lavar a alma, apagar do coração, como as
ondas apagam da areia, todos os vestígios
de um passado cujas lembranças laceram,
corroem como ácido, sem piedade...
Por que não consigo libertar - me de tanta dor?
Por que não consigo chorar, se esse seria o
bálsamo curador das minhas cicatrizes abertas
há uma eternidade? Por que choro ouvindo uma
música, lendo uma poesia e não pela minha dor?
Eu quero chorar!! Deus, oh, Deus... Liberta - me...
Deixa que eu me dilua no sal da minhas lágrimas,
que eu evapore, nelas, me torne nuvem distante,
bem distante de tudo que me consome, e que
quando chegar à chuva, seja pura e cristalina...
Quanto pesar, no coração, incrustado como se
parte dele fosse... E não consigo uma alegria
autêntica, uma sensação de felicidade plena
para que se solte, para que haja uma esperança
de transformação nessa vida simulada...
Estou cansada...Tão cansada de sonhar, de
esperar por um sentimento puro, verdadeiro,
que me absorva, me leve a redescobrir a alegria
pura de um dia amar e ser amada sem medo
de novamente ser ferida, violentada na minha essência...
Esperanças inúteis... A cada dia mais me convenço
De quanto é inútil sonhar com um amor assim...
Brincam, apenas brincam de amar, os seres frios,
insensíveis que jogam as sementes de uma ilusão,
deixam - na florescer e depois... Calcam - nas com
os pés...
Sorrir? Rir? Mas como, se tudo é mentira,
se todo sentimento é vão, se todo momento
é silêncio, se no coração que ama, o amor se
revolve em escuridão, só, sem a esperança
de um dia ser ao menos compreendido?
Um dia, talvez tarde demais, entendam
a importância de um amor verdadeiro...