Indiferença 2

No uivo do desabafo abre-se o desfiladeiro

e o jardim seca no lugar da poesia

As amarras que se balançam num baloiço empurrado pelas nossas mãos, solta-se ao vento

Desprendem-se as imagens de sedas e os corpos sombras da noite acordam!

Desliga-se a música e apagam-se letras de amor tatuadas na pele

Acende-se a indiferença no meu olhar enquanto a boca chama o uivo

E no meu desfiladeiro nasço e fico farol.

Ana Mª Costa

Ana Maria Costa
Enviado por Ana Maria Costa em 26/10/2006
Código do texto: T274121