Silêncio e lágrimas

Embora o aperto seja forte

E a razão faça parte da existência

O essencial é admitir

Que o coração domina a consciência

E a carne é o senhor dos condenados

Embora o caos contamine a ordem

A infabilidade da morte esta mantida

Acomode-se o show já começou

Não se cria o verso do nada

Mas da constante busca da perfeição

A realidade mantem a agonia

E o atrasado fala demais

Espero os anos retornarem

Mas a pérfida lembrança

Devora o coração

Sobre meus ombros

O céu cospe seus veneno

A água escorre pela roupa encharcada

Nem atrevo olhar para o alto

Todos os deuses me desprezam

carlos assis
Enviado por carlos assis em 20/01/2011
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