Silêncio e lágrimas
Embora o aperto seja forte
E a razão faça parte da existência
O essencial é admitir
Que o coração domina a consciência
E a carne é o senhor dos condenados
Embora o caos contamine a ordem
A infabilidade da morte esta mantida
Acomode-se o show já começou
Não se cria o verso do nada
Mas da constante busca da perfeição
A realidade mantem a agonia
E o atrasado fala demais
Espero os anos retornarem
Mas a pérfida lembrança
Devora o coração
Sobre meus ombros
O céu cospe seus veneno
A água escorre pela roupa encharcada
Nem atrevo olhar para o alto
Todos os deuses me desprezam