DESILUSÃO...

Meu Deus!...

Aqui lho confesso: estou de cara no chão...

Humilhado...

Jogado...

Desprezivelmente escarrado Por uma mulher que eu pensava ter coração...

Mas, como eu errei!...

A mim não dou perdão...

A ela, por certo deixarei irriquieto, Este meu triste pesadelo

A imaginar tamanha decepção...

A fera ensandecida apedrejou-me Deixando-me ensanguentado

atirado ao léu... desprezado...

Pior Senhor, Deus meu...

Não há nessa menina/mulher...

Sequer um mínimo de respeito nem compreensão...

E como se um traste torto fosse eu em suas mãos...

Mas é verdade...

Confundiu amor - lealdade...

Encanto de uma florzinha com a magia de uma NAJA...

Serpente bandida das noites de orgia, e sexo, e sedução...

Jamais poderia imaginar o teu lado bandido e arguto...

Malandrinha das madrugadas de verão...

Tu irás chorar copiosamente a se te perguntar: Oh! Deus porque sofro tanto?...

E, para que o teu triste encanto, desfazendo-se o desencanto...

Nesse canto onde socorro não achei...

No teu triste momento de sofrer, puta/menina/mulher...

Tu chorarás asfixiadamente para que ninguém ouça o teu pranto

Desesperadamente no amargor da solidão...

E nessa hora nem pai nem mãe o pranto enxugam...

Só tu NAJA maldita entenderás que viver não é brinquedo não...

Brincar com sentimento é tragar o amargo do fel...

Respirando gosto de sangue...

Nese momento, por certo, cena tão triste não verei...

Mesmo porque corre em minhas veias sangue...

E pulsa em mim um coração que ainda é teu

Adeus...

evangelista da silva
Enviado por evangelista da silva em 08/02/2011
Reeditado em 09/02/2011
Código do texto: T2778870