DESILUSÃO...
Meu Deus!...
Aqui lho confesso: estou de cara no chão...
Humilhado...
Jogado...
Desprezivelmente escarrado Por uma mulher que eu pensava ter coração...
Mas, como eu errei!...
A mim não dou perdão...
A ela, por certo deixarei irriquieto, Este meu triste pesadelo
A imaginar tamanha decepção...
A fera ensandecida apedrejou-me Deixando-me ensanguentado
atirado ao léu... desprezado...
Pior Senhor, Deus meu...
Não há nessa menina/mulher...
Sequer um mínimo de respeito nem compreensão...
E como se um traste torto fosse eu em suas mãos...
Mas é verdade...
Confundiu amor - lealdade...
Encanto de uma florzinha com a magia de uma NAJA...
Serpente bandida das noites de orgia, e sexo, e sedução...
Jamais poderia imaginar o teu lado bandido e arguto...
Malandrinha das madrugadas de verão...
Tu irás chorar copiosamente a se te perguntar: Oh! Deus porque sofro tanto?...
E, para que o teu triste encanto, desfazendo-se o desencanto...
Nesse canto onde socorro não achei...
No teu triste momento de sofrer, puta/menina/mulher...
Tu chorarás asfixiadamente para que ninguém ouça o teu pranto
Desesperadamente no amargor da solidão...
E nessa hora nem pai nem mãe o pranto enxugam...
Só tu NAJA maldita entenderás que viver não é brinquedo não...
Brincar com sentimento é tragar o amargo do fel...
Respirando gosto de sangue...
Nese momento, por certo, cena tão triste não verei...
Mesmo porque corre em minhas veias sangue...
E pulsa em mim um coração que ainda é teu
Adeus...