SEM RUMO

Bem, o amor não se quebra com ilusões

Ninguém poderá dizer que não tentei

Sou o que sou e nada mais poderei ser

Estou trilhando o caminho estranho

Dependendo das ações do tempo

Ao bater o martelo da sentença

Sou obrigado a cumprir a pena.

Bem, o amor nunca será superado

Mesmo quando sou um réu condenado

Que dorme na fria chuva que nunca termina

Navegando nas lembranças insuportáveis

A ferida arrebenta a carne já cicatrizada

E as lágrimas rolam pela triste face

Deste homem que não sabe para onde ir.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 02/03/2011
Código do texto: T2823940
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