Cada um no seu quadrado

O interessante na vida

É o ponto de vista da afetividade

Por vezes temos que explodir

Evitando a implosão pessoal.

A alegria do ser criativo e feliz

Mesmo no arranco dos dissabores

E neguem o rufar do tamborim

E tratem à mulher invisível como desterro.

Nunca serei a estátua da plaza de mayo

Muda e complacente, no furor da amizade.

Luto e escrevo silenciosamente

E o respeito, cada um tem o seu valor.

Sou tumulto, ousadia e percepção.

Sou apenas simpatia ao guache amor.

Diana Balis, Sentimentos revelados. Rio de Janeiro, 6 de março de 11.