A QUE PONTO CHEGOU

A que ponto chegou tua teimosia

Até que secasse a nossa magia,

Até que o final do nosso caminho

Delimitasse o tempo e a duração,

Deste amor que não tinha ambição,

Nem se dava sequer ao carinho.

Uma ruga notória, mais saliente,

Como resultado decadente.

Te amei até o último instante,

Esperei encontrasses um dia

Com teus conflitos e desarmonia,

Como de mim ficaste distante.

Quis tanto sentir teu cheiro,

Contemplar teu semblante faceiro.

A flor que encantara o meu jardim,

E nesse espaço de tempo pequeno

Com teu o meigo ar sereno,

Hoje me trazes ao limite, ao fim.

Vai pungindo lancinantes mágoas,

Quando duras palavras e árduas,

Retalhara cada coração.

Alma chora - esvai-se a harmonia

Numa enxurrada lânguida - sombria,

Do sofrimento, vitima da ilusão.

Mas se ainda fala o coração

De sentimentos vivos de emoção,

É porque desejo nele existe

De manter em paz o nosso amor

Inda, feliz, cultivando a flor,

Este homem que inda persiste.

Lembro-me saudoso do teu leito,

Tua cabeça apoiada em meu peito;

Passara um singelo amor e santo

Que existe n´alma suplicante,

Cada minuto que gira é importante,

Para não se perder desse encanto.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 24/03/2011
Reeditado em 05/12/2012
Código do texto: T2867492
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.