INDÔMITA II

Nesta tua indômita alma

Que afugenta a minha calma,

Reflete pávida mulher

Que busca ação reativa

Repele a flor emotiva

Temendo um suspiro sequer.

Sofreste tamanho trauma

Com punho e na tua palma,

Carrega em teu regaço

O susto de um olho mal

De um torvo vendaval

Que te causara cansaço.

Eu vejo a tua doce face

Debaixo de teu disfarce

De uma mulher intocável,

No teu desejo obscuro

Não mira para o futuro

Nas mãos de um homem afável.

Na hora da tua blandícia

Tu perdes a sã malícia

Que da mulher eu venero

Dela meu peito deseja

Sentir quando ela me beija

Com um sentimento sincero.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 30/03/2011
Código do texto: T2879235
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