Temporal do Amor
Temporal passou,
Mas, as marcas da paixão ficaram em mim...
Li o amor, compreendi ilusão.
O cálice da consternação foi derramado,
E o banquete celebrado teve fim,
Minh’alma apreciou-se no acrimonioso fel.
Dilacerado pela lança da paixão,
Queixei-me de ardente dor
Todavia, depreendi a essência da solidão.
No vale de ossos secos,
Aprisionei-me, acorrentado ao silêncio veraz
E meus pensamentos tornaram-se lúdicas quimeras.
Caminhei por córregos secos do coração,
Abluídos apenas por rubras lágrimas,
De olhares que lastima-se às margens da alma.
Quisera saciar a fome de amar,
Porém, fui capturado na selva desértica da paixão,
E impelido no cárcere de areias movediças.
Restou-me apenas o vazio,
A reminiscência de uma aflição esquecida...
Às seqüelas de um temporal do amor.
Temporal passou,
Mas, as marcas da paixão ficaram em mim...
Li o amor, compreendi ilusão.
O cálice da consternação foi derramado,
E o banquete celebrado teve fim,
Minh’alma apreciou-se no acrimonioso fel.
Dilacerado pela lança da paixão,
Queixei-me de ardente dor
Todavia, depreendi a essência da solidão.
No vale de ossos secos,
Aprisionei-me, acorrentado ao silêncio veraz
E meus pensamentos tornaram-se lúdicas quimeras.
Caminhei por córregos secos do coração,
Abluídos apenas por rubras lágrimas,
De olhares que lastima-se às margens da alma.
Quisera saciar a fome de amar,
Porém, fui capturado na selva desértica da paixão,
E impelido no cárcere de areias movediças.
Restou-me apenas o vazio,
A reminiscência de uma aflição esquecida...
Às seqüelas de um temporal do amor.