Sozinho, curto a minha dor
Seis da manhã, tempo nublado
Corpo relutante ao despertar,
Uma dose de preocupação reflete.
A fornalha queima o alimento de cada dia,
Maço de cigarro adquirido envenena,
Um gole amargo da agenda da hora.
Um tempo em espera. Degrais a subir,
A rotina impera em nervos
Decisões, decisões, decisões.
Parado, olho o tempo que me foi dado,
Como proceder sem ter um percalço?
Em delongas e pensamentos, o anonimato me persegue.
Quem sou eu para negar o martírio que me foi dado?