Sujos sentimentos

Sentimento austero

Sentido fútil

Frio de necrotério

Mesmo que fique sério

E meu desconforto não possa conter

Permaneço tímido e clivado

Sem saber o porquê...

Chegam-me-me tantas ânsias

Do meu ideal gástrico

Revólver de plástico

Na mão do ancião

Mantenho-me em sucessão

Nesta vida um pouco gasta

Neste meio procuro uma pasta

Que guardo um relatório

Que preparo para o velório

De um sentimento que me abomina

Afogá-lo-ei em uma piscina

De pranto e candura

E em momento de usura

Seu líquido promoverá a fedentina.

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 22/05/2011
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