Loucura 2 ( redoma ).

Um sonho, momento de utopia,

Uma loucura, quase como um grito da minha mente,

Um som continuo, uma batida forte, me deixando insano,

Me deixei flutuar, palavra por palavra, flutuando dentre os sonâmbulos,

Desenhando um mundo escuro, flutuando na escuridão,

Tomando dose por dose de inutilidade, me tornando um vampiro das palavras,

Me vejo quase imortal, jogando com as pessoas, descobrindo os seus segredos,

Descobrindo o obscuro do meu coração, brincando com esse jogo de sedução,

Voando dentro das pessoas, construindo e destruindo, sangrando e morrendo,

Sinto uma dor no peito, quem sabe o fim, dentro dessa utopia criada pelo que sou, me perco dentro desse mundo, me vejo enlouquecendo,

Então? Serei quem por hoje? O amante, o anjo, o guerreiro, quem ?

Digo sempre que estou, eu afirmo, eu amo a solidão, me apaixonei pela tristeza, adoro sangue, eu vivo desejando a escuridão,

O amor nunca existiu, eu inventei tudo, loucura doentia, já nem sei mas o que quero dizer.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 02/07/2005
Código do texto: T30090