ARDEM AS FLORESTAS

Na canícula, que chegou de repente,

o calor faz soar os alarmes de aviso,

ardem as florestas displicentemente,

e as pessoas tomam atitudes co juízo.

Não fazer fogueiras na mata é tenção,

assim com atirar cigarros para o campo,

nossas florestas sofrem a confrontação

do homem perdulário e seu desencanto.

Os bombeiros da paz, andam numa lida,

tendo de socorrer a várias populações,

e as pessoas com o fogo, temem pela vida,

tendo de enfrentar estas provações.

As árvores queimadas, morrem de pé,

os animais correm para outros lugares,

arde a mata e tudo com elas, apela-se à fé,

e todos, ante as labaredas, sentem-se vulgares.

O corpo da paz evidencia muita coragem,

embrenhando-se nos caminhos a arder,

para chegarem vivos à outra margem,

onde as comunidades são preciso socorrer.

É o inferno na terra, o sol ajuda à derrocada,

de sítios que são património internacional,

os bombeiros é como se tivessem capa e espada,

para lutar contra o monstro desigual.

Pela noitinha o fogo é finalmente instinto,

salvaram-se as gentes e suas propriedades,

o bombeiro é um homem bem distinto,

lutando contra o fogo, nos campos ou nas cidades.

O que não muda, é das pessoas a negligência,

que não limpam as matas quando deviam,

não tendo cuidados, nem sequer ciência,

para limpar o lixo, que do lixo não desviam.

E só quando se vêem em aflições cuidam

de limpar a sujidade, já as línguas de fogo

atingiram proporções extremas e não mudam

seu percurso assassino, como num vil jogo.

Ah, minha pobre floresta, para quando,

a civilidade das pessoas e real preocupação,

em proteger-te do funesto desmando,

sempre que chega as alturas do verão?

Jorge Humberto

24/06/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 24/06/2011
Código do texto: T3054376
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