Deixando de existir
Era aquele visgo tão aparente,
apegado em tantos afetos desfeitos no breve...
e o passar das horas chegava tão leve,
anunciando as mentiras que afloram nas cores.
Falsas ilusões, dissabores
e essa vontade incontida de sumir.
Era aquele visgo amaldiçoado,
fazendo-me crer que não estava errado
as vezes em que eu fazia insistir.
E nada recomeça enquanto tudo não acaba,
porque seguir adiante com algo mal resolvido
é pedir para sofrer, é deixar de existir.