IMPERGUNTÁVEL

IMPERGUNTÁVEL

Acorda-me o silêncio da consciência

em sua forma velha e já vivida!

Aponta-me o futuro solitário

que sutura na face uma ferida.

Arranca as minhas pálpebras e vejo

aquilo que escondeu nossas verdades:

Um deformado rosto de incertezas

de uma questão sem temporalidades.

E deformando a forma em meu caminho

tão rápido costuro o longo corte;

fica em minha lembrança o imperguntável

galgando-me os pensares e o meu norte.

DOUGLAS GOMES CREMASCO
Enviado por DOUGLAS GOMES CREMASCO em 12/12/2006
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