Flor acorrentada

Me perguntam o que tenho, digo: Nada!
Sou algo sozinho, um desconhecido na madrugada...

Mulher que sonhou sonhos dourados,
Pedaços de cristais quebrados...

Um eu em si ensimesmado,
Dores de holocaustos enraizados...

As lágrimas secas não fazem brotar,
O ácido derramado só faz secar!

A liberdade se foi quando o amor aconteceu,
A prisão da alma esta mulher lhe concedeu!

Meu corpo preso, meu eu estraçalhado!
De tanto amar-te, ser mal acostumado!

Mulher-poesia, uma completa apaixonada...
Na clausura deste amor, sou ... flor acorrentada...
Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 08/09/2011
Reeditado em 08/09/2011
Código do texto: T3208699
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