Você a minha morte !
Voce a minha morte !
Hoje,
Ao ouvir certas palavras
Senti uma facada no peito .
Um estranho,
Sem perdão ou receio
De supetão
A você me fez elogios sem respeito .
Depois de tantos avisos
De tantas conversas
Você ainda se abre
E aos outros revela
Seus detalhes sem medo .
Derramo lagrimas
De tristeza, com muita dor
Porque em meu coração
Não há o alivio
Que ao meu amor
Por você tem que ser merecedor .
Você não me respeita
Não me escuta,
Aos outros porem
As palavras ditas
São seguidas .
Falas que me amas
Mas ao ouvir
Sinto que e somente da boca pra fora .
Não acho que exista sentimento
Em palavras repetidas
Sem dor no seu pronunciar .
Quando há uma desavença
Entre um casal que se ama
O errado sabe se desculpar
E ao outro não engana .
Sabe muito bem aonde errou
E sabe melhor ainda
O caminho do acerto desse erro,
Porem para que isso aconteça
A humildade tem que aparecer
E em você ela não existe
Quando o assunto sou eu .
Te amo mais que qualquer um outro
De desejo acima de todas
Mas você só acredita
Quando lhe convém .
Estou cansado de pedir desculpas
Pelo que não fiz .
Estou farto de me rebaixar
As suas humilhações .
Estou puto da vida
De ter que ouvir
Mesmo você sabendo que estas errada
Que eu me enganei
Que não era bem assim .
Acho eu hoje,
Que nenhuma das lagrimas por ti derramadas
Foram totalmente verdadeiras .
Meus olhos
Ardem de raiva
Ao olhar nos seus e não ver remorso
Pela humilhação que passei .
To cansado de escrever
Sobre esses desvios
Sobre estas faltas de carinhos .
Sempre lhe escrevi palavras de amor
E só recebi em troca
Situações de rancor .
Você não me trata com dignidade
Não me traz nenhuma sensibilidade .
Não sei ainda o motivo
Que me faz ficar ao seu lado
Não sei se e doença
Ou amor em demasia
Só sei que agora
A minha vida
Só será digna
Com o fechar dos meus olhos .
Os meus olhos se fecham
Nem piscam mais na tua presença
Para não enxergar a minha frente
Tanta desculpa ou mentira .
Hoje,
Minha cabeça antes pensante
Planeja a minha despedida,
Pois tenho a certeza
De que ao seu lado
Minha vida,
Não passou de angustias e raros suplícios .
Então paro,
Penso,
E reflito .
Ao morrer
Ao deixar este mundo
Percebo que minha morte não será sentida,
Quando eu morrer
Estarei sem ninguém ao meu lado .
Hoje,
Tristemente repito
Informo aos meus amigos,
Que hoje,
Eu um grande poeta
Um amante do romantismo,
Não passo de mais um homem indigno
Vagando pelo mundo sozinho,
A morrer sem um amigo,
Unzinho sequer
Que seja um vagabundo ,
A rezar,
A orar,
Em meu jazigo .