Deixei. De Amar-me. Quando me apaixonei
Alterei minha rotina
Deixei a boemia, esqueci a orgia
Abandonei o samba. Minha gente bamba
Sumir do meu mundo e passei a viver como morto.
Sem carinho sem conforto deixando a solidão
Tomar conta de mim. Passei a viver na melancolia
A melodia já não brota. A saudade me sufoca
Vivo em uma tristeza sem fim
A minha viola pobre coitada. Esta dependura
Toda empoeirada ate esqueceu-se de mim
Não me molho com orvalho da madrugada
Já não vejo. O galo cantar no romper da alvorada
Nas manhãs ensolaradas
Não escuto os pássaros cantadores
Não tenho mais alegria. Ate os versos
Das minhas poesias parece que o vento levou