Nunca Mais

Nunca Mais

Em silencio chora o espírito do aprisionado

Sobre as tormentas infindáveis do inferno

O único apoio é sua consciência

Que recorda um pouco mais de si

As dores o fazem esquecer aos poucos

Alegrias que lhe foram entregues para viver

Quando no dia que em um verde pasto

Corria e festejava, sorria e cantava,

Quando neste dia se pensaria no fim?

Quando em tal prazer se desistiria de rir?

Nesta noite a agonia sobe a garganta

Não deixando-vos respirar...

Que pureza aguarda o porvir?

Que mistério o fim há de revelar?

Pensamos me tudo, pensamos em nada...

Vemos o futuro sem pensar no presente.