Farsa
Não consigo explicar como é.
Sei que começa de leve e depois queima, queima muito.
Parece enorme.
E lateja.
E se eu pisco os olhos tudo piora, aumenta.
Vejo seu rosto sorrindo por trás das fendas dos meus cheios cílios.
E me fecho.
Mas eu sinto.
Como queima.
Já nem finjo.
Cicatrizo a dor em cada verso.
Sublimo.