Decepção

Decepção - Uma Introdução Qualquer

Se veio até aqui atrás de identificação,

Ache outro idiota disposto a querer te agradar.

Isso não é poesia feita sobre o seu molde.

É minha poesia e falará sobre mim.

E o diabo a quatro. Mas não terá você aqui.

E não, não tente achar sentimento por aqui também,

Porque esse poema foi feito de modo frio.

Friamente calculado, para transmitir ódio, raiva.

Veneno ácido, letal, para matar.

Para que se encaixasse perfeitamente

Em quem o merece!

Mas o quê?

Quer a merda da poesia ainda?

Tem certeza?

Não tem medo de ser para você?

Pois então vamos logo, não é?

Só não diga que não avisei.

Não tem sentimentos ali em baixo.

Há algo calculado, robotizado.

Não queria, aí está:

Decepção - A Porcaria da Poesia em Si:

Decepção é quando o seu amor nem olha para você.

Ou pior: ele olha, mas finge que não vê;

Ele olha, mas não está a fim;

Ele olha, mas nem se interessa;

Ele olha, mas acha que não tem que ter pressa;

Ele olha, mas não é capaz de ultrapassar certas barreiras.

Decepção é quando quem você mais presa,

O golpeia pelas costas, sem que espere.

Decepção é quando seu sonho cai por entre os dedos,

Porque aqueles que faziam parte dele simplesmente desprezam seus sentimentos.

Decepção é quando sua maior vontade

É colocada em xeque-mate por quem não tem um pingo de lealdade.

Não se aproxime nunca mais de mim, por favor,

Não preciso mais de seu amor, seu calor.

Não quero saber do seu futuro,

Agora que ele não faz mais parte do meu.

Enterre-se em amargura,

Pois você escolheu.

Eu agora estou dentro de minha armadura.

E não pretendo sair novamente tão cedo.