Sem Sentido

Eu andei sozinha e vi o sol nascer em tons de cinza,

caminhei no escuro, tive como companheira a solidão,

covivi com o nada e conheci um espaço lento e profundo.

Habitei em um mundo triste onde não havia estrelas para brilhar no céu, não tinha horizontes para descançar meu espírito.

Sou exemplo de pessoa vazia, onde não há beleza interior,

sem sentimentos, sem sensações...

Vivo a vida que o destino me proporcionou, sou conseqüência do pecado, sou fatalidade da vida.

Eu sou mais uma entre mil, sou uma morta viva sem direção.

Natália Quintino
Enviado por Natália Quintino em 30/01/2007
Reeditado em 31/01/2007
Código do texto: T363987
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.