Deixe-me ir!

Deixe-me ir!

Vou percorrer a minha vida e toma-la em goles pequenos e suaves

Deixe-me ir!

Vou atravessar meu mundo e tomá-lo-ei a chicotadas

Deixe-me ir!

Vou mergulhar em meus sentimentos e consumirei suas alegrias

Deixe-me ir!

Vou perscrutar meu corpo e dilacera-lo em prazer

Deixe-me ir!

Vou acordar meu sono e esgana-lo as fúrias

Deixe-me ir!

Vou resgatar meu sonho e fragmenta-lo em choro

Deixe-me ir!

Vou aumentar meu riso e assassinar pudores

Deixe-me ir!

Vou enterrar minha morte e viver minhas dores.

Allan Cruz