Âncoras perdidas
Quem sabe o vento
Não quer arrancar as folhas
Quando acaba o inverno
Nuvem que passa na frente de todos
Não sei o que parece perigoso
De longe, nada é o que é
Nem sei quem suspira o canto do gelo
Gás que os espectros seguem
Tudo se abre no horizonte
Furacões buscando a eternidade
Tudo se fecha no escambo
Reis desnudos e embalsamados
O olho olha para fora
E o que eu digo
As palavras comem
Frutas fora de época