Imagino!

Mesmo sem tocar

Fico a imaginar

A textura de tua pele

Macia como a pura lã

Quente como brasa

Que um fogo inflama

Ao deitar-se sobre aquela cama

Cama de segredos e magias

Onde tempo não existe

Nem espaço para sentimento triste

Fico a imaginar como seriam

As loucuras, desejos e prazeres

Regados com muito carinho,

Respeito e união.

União da minha alma a tua

Do meu coração ao teu e

Do teu corpo ao meu

Mas redobro os sentidos e vejo

Somente a cama vazia,

Numa noite fria,

Com a lua escondida

O vento uivando

E eu delirando!

Fernando Matoso
Enviado por Fernando Matoso em 20/09/2012
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