INFECUNDO

Não se iluda!
Por entre os dedos a vida se esvai
O dia morre, a noite cai
Um coração ávido, num terreno  árido
Tantos olhares embevecidos
Imensas solidões...jardins esquecidos
Incansáveis são as mãos, que quanto mais buscam,
mais encontram vãos
Eterno é o outono, pequena a primavera
Imagens oníricas caídas por terra
A dor da ferida, a cicatriz profunda
Semente já seca, que nada fecunda.
Teresa Improta Monnier
Enviado por Teresa Improta Monnier em 14/01/2013
Reeditado em 15/01/2013
Código do texto: T4084958
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