Sei... - Eu sei...

Sei... - Eu sei do futuro não distante...

Sei que o sol irá nascer... e se pôr...

Sei que sobre nosso afeto ele brilhou,

Mas um dia se acorda e adeus amor...

Cala-se o riso e o vazio é a resposta,

As estrelas perdem o brilho, o fulgor...

A noite se deita sobre tantos sonhos e

Da voz desesperada, não ouve o clamor...

Sei, eu sei que já fomos nós, um só...

Castelos construídos dia após dia...

Saudade, desejos tantos, tão loucos,

Tão possíveis em nossa tola alegoria...

Sei, agora sei o tamanho do estrago...

Da chaga aberta, dos traços da dor...

O medo da borrasca que ameaça...

Sem piedade... num estreito corredor.

Recolhemos todos os nossos pedaços,

Atiramos num velho baú... as lembranças,

E nos braços de um alguém qualquer...

Mataremos de vez nossas esperanças!

Mary Trujillo

11.11.2005

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 20/03/2007
Reeditado em 20/03/2007
Código do texto: T418978
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