Saudades são lágrimas de amor

Quando fecho os olhos

Lembro-me dos nossos momentos

De cada gesto, de cada olhar

As recordações são luzes

Nos momentos de tempestades

Nos instantes de solidão

Neste mundo tão evasivo, tão sem paixão

Torturas infindas as ações do verbo amar

Só quem viveu e sentiu

Conhece a dor do lembrar

Não há fugas, não há o esquecer

Quanto mais se vive o amor

Mas em nós ele se revela

Sentimento passados

Serão sempre presentes

Sofrimentos ocultos

Incutidos na gente

Habitam por todo sempre

Revelados apenas em versos

Embora a vida traga “amores” diversos

E o quando a página vira

Então o quadro se apaga

Apenas invisível aos olhos

Embora nítido ao coração

Seja num poema, seja numa canção...

Tem um ditado que diz;

“Um amor cura o outro”

Tomo a liberdade em parafraseá-lo:

“Um amor cura o outro no momento da dor

e para toda a eternidade ainda será o mesmo amor...”

Muitos poderão me indagar

Outros tantos discordarem

Mas quem por esta vida passar

E tamanho sentimento não conheceu

Não saberá ponderar

Aquilo que nunca sentiu...

Palavras transcritas de um esperançoso coração

Desabafos da alma de um poeta...