Mensuras do Amanhã

E com minhas mãos desenho o amanhã,

Com meu pensar para aceitar o futuro.

O hoje tão terno, vazio contentamento.

Mensura minuciosamente quem eu sou.

O destino que se opõe ao meu caminho,

Haja fé que me conforte a andar sozinho.

Contornar o medo que o futuro impõe.

Já estou cansado de respirar este sofrer.

E lembrar-me-ei de minha mocidade,

Os afetos banais levados por temporais.

Quanto faltou que até hoje estou de pé,

Miseráveis dias de um passado de caos.

Mas os rumores que eu sinto na alma...

Estes pesares que o amanhã me faz viver.

O hoje terno não consola meu amanhã,

Sustento com força os segundos do hoje no meu ser.

Victor Cartier

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 09/05/2013
Código do texto: T4281268
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.