RESSENTIMENTOS

De que adianta correr contra o tempo

Se ele não pára ao teu lado e sempre alguém te ordena?

Não vê que assim te tornas mais oprimido?

Não vê que são os poderosos os autores das injustiças

E, a ti, nada é permitido?

Não vê que os poderes agigantam-se retraíndo teus sonhos!?

E sem eles, que será de ti?

De que adianta a fúria pela perda daquilo que tu

Nem conseguistes adquirir?

Trarão ela de volta os teus sonhos e eles os tornarão reais!?

Doce ilusão...

Para que a ilusão?

Tu não sofres na pele a repressão que te faz parar?

Pensas tu que chorando limparás a poeira assentada pela covardia

Que não te deixou agir nos momentos certos?

Para que ser honesto se te pisaram a moral

Sem ao menos perguntar se doeu ou se deixou de doer?

Ergue-te!

Estão aí as virtudes

E um dia, poderás tu também rir delas.

Guardas num baú as tuas qualidades e mostra teus defeitos!

Assim te querem.

Repreendido!? Jamais!

Não vê que assim te ensinaram os fortes

E diante dos fatos te forçam a agir?

Construa também o teu penhasco

E no pico dele o teu castelo com as estruturas que te deram.

Não desanime, é longa a tua jornada.

Mesmo que não sejas tu o melhor deles,

Mas que seja um deles, entre os melhores.

Lúcio
Enviado por Lúcio em 10/05/2013
Código do texto: T4283560
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