Romance cronológico.

Era belo, era amor

Provavelmente eterno!

Mas o que era esplendor

Pendera ao despautério

Corpos soltos, almas leves

Prazeres ingênuos a flor da pele

O apego é mútuo, não há quem negue

Mas, um fato ocorreu, e ninguém esquece

O fervor que se tornara ardor

Virou um pesadelo perverso

E o anseio que tanto os resguardou

Definhou aos poucos, morreu de velho.

Ademir Olivetto
Enviado por Ademir Olivetto em 28/03/2007
Reeditado em 27/03/2010
Código do texto: T428561
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