Porta aberta

Quantas coisas que não foram ditas;somente

um silêncio entre nós...porém tu vieste;

surgiste sem que eu esperasse;de repente...

A!...da cor da paixão,vermelha era tua veste!...

Vi-te...mas foi como se por mim não fosses vista;

mas viu-te minha alma;viu todo o teu esplendor;

viu a razão,o porque a mim então conquista

este teu lindo ser...arrebatador!...

Mergulhado em um tal complexo de inferioridade;

não crendo que pudesses amar-me;ao menos,talvez...

Deixei que te fosses;nada falei;porém,na realidade

a culpa foi toda,de minha estúpida timidez!...

Quantas coisas poderíamos dizer,no entanto calados

ficamos;porém eu queria(disto podes estar certa)

que naquele instante não estivéssemos nós separados,

separados por uma...porta aberta!...

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 12/06/2013
Reeditado em 12/06/2013
Código do texto: T4338313
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.